THE BOOK OF WISDOM

Com as palavras, farei deste lugar um local para meditar sobre os detalhes da vida que passam desapercebidos pelos olhos de muita gente, pois, por muitas vezes, pequeninos que são, não lhes é dado o devido valor. Mas eu lhes digo que a sabedoria de todas as coisas está nos pequenos detalhes.

Friday, August 18, 2006

Filosofia do Caos

Tentando ativar meu lado mais primitivo para os momentos certos... Como dizem alguns, Chaotic mode ON.
Consequências disso:

1) Não pensar nas consequências de nada
2) Não permitir que nada se ponha no caminho da realização daquilo que te apraz
3) Apagar a mente de quase qualquer raciocínio lógico
4) Esquecer o quanto você considera os seus supostos defeitos
5) Acreditar em primeiro lugar que "a sorte favorece os audazes"
6) Dar ás pessoas conforme o que elas merecem receber, de acordo com suas obras
7) Ser egoísta quando o assunto é o seu próprio bem - estar
8) Deixar que aquilo que você deseja seja o seu único guia
9) Não existe o medo e a vergonha
10) Fazer tudo isso evitando ao máximo magoar aqueles com quem realmente você se importa


Como já diria alguém do passado, "Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade"

IPC: Essa é minha Filosofia do Caos. um carinha chamado Nietzsche imitou esse conceito meu, mas não dá crédito que o cara é um farsante, OK?

"Por favor... Cativa - me!"

Lugarzinho vazio esse... Definitivamente, esse Blog é meu diário até no aspecto de que só eu o leio.hahahahahah... Mas tá garoto, desde que o fiz era com esse intuito de desabafo da vida. Volta e meia algo diferente disso surge por aqui.
Hoje, por exemplo, colocarei um texto de um blog antigo de uma menina que não faz idéia do quanto que ela se tornou importante para minha vida. Chega a ser engraçado como as pessoas simplesmente vão se aproximando de leve nas nossas vidas, meio que sem querer,e a cada dia que passa, vão nos cativando mais e mais, até que simplesmente acabam "tomando" boa parte do nosso coração. Difíci isso acontecer em nossas vidas. E quando acontece, temos que valorizar muito. Mas pessoas com esse dom de cativar facilmente possum um coração tão cheio de pessoas especiais... Basta ter um lugarzinho reservado para mim, eu acho. Não me acho deveras importante nem especial. Beijão para essa guria, que ninguém sabe quem é... rs.


"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém" (John Lennon)

Thursday, August 17, 2006

"Só Se Vê Bem Com o Coração. O Essencial é Invisível aos Olhos. Tu Te Tornas Eternamente Responsável por Aquilo que Cativas"

Tentativa de pegar um Solzinho na praia hoje que não deu muito certo. Tentativa de dar um mergulho que não deu muito certo também. Mas, para mim, o Sol é um detalhe. O mar é outro detalhe. Importante mesmo é poder passar meu tempo com as pessoas que estavam lá. Pois o Sol sempre terei comigo até o dia da minha morte. Idem sobre o mar. Mas os meus amigos... Eu preciso aproveitar ao máximo cada segundo com eles. São preciosos aos meus olhos!
Por isso mesmo, gostei muito do dia de hoje. Acho que sempre gostarei... Existem pessoas que sempre vou querer cativar. Por isso que vai sempre valer a pena viver. As coisas que sentimos com o coração e não vemos com os olhos naturais, essas que valem a pena. Cada palavra dita, cada expressão trocada, cada coisa em comum... Tudo isso é o que nos cativa, o que nos faz criar laços um com o outro.
Acho que por isso que cabe aqui hoje um famoso trechinho de "O Pequeno Príncipe", de Saint - Exupery, da conversa entre o Príncipe e a Raposa, sobre que é cativar as pessoas. Sinto - me ás vezes como o Príncipezinho, perdido entre conhecer as pessoas profundamente e conhecer o resto das outras pessoas. Volta e meia, a Raposa me chama para que eu a cative, para que eu dê a ela o que eu tenho de melhor. Mas essas mesmas raposas costumam já estar bem cativadas por outras pessoas... Um dia, eu cativarei a minha Raposa. A Raposa que me cativará ao fundo de minh´alma.



Tu Te Tornas Eternamente Responsável por Aquilo que Cativas


E foi então que apareceu a raposa:
- Boa dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.


Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.

O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

Tuesday, August 15, 2006

Pequenas Grandes Lições

"APRENDI

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que e se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

Texto original traduzido by: William Sheakspeare

A Ignorância Floresce... A Culpa é de Quem?

Textinho legal esse. Explica muita coisa. Explica , por exemplo, o porquê da falta de conhecimento se espalhar como um câncer. Explica o porquê de tanta gente ser manipulada e mesmo sabendo que está sendo manipulada, ainda continuar sendo. Explica o atual papel dessa imprensa maldita dentro do país e do mundo. Um texto que põe as pessoas pra pensar um pouquinho dentro de um mundo que apenas pensa em diversão sem limites, até morrer um dia...


OBESIDADE MENTAL


O prof. Andrew Oitke publicou o seu polêmico livro "Mental Obesity", que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu este conceito de obesidade mental para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna. Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.Segundo o autor, a nossa sociedade está mais atulhada de preconceitos que de gorduras, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. As pessoas se viciaram em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo mas não conhecem nada a fundo. Os cozinheiros desta magna fast-food intelectual são os jornalistas comentadores, os editores da informação filósofos, os romancistas e realizadores de cinema. Os telejornais e telenovelas são os hamburgeres do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.O problema central está na família e na escola. Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, video jogos e telenovelas. Com uma alimentação intelectual tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma : o jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular. O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante. Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura. O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve. Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê. Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto. As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras. Não admira que, nomeio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce a pornografia, o cabotinismo a imitação, a sensaboria, o egoísmo.Não se trata de uma decadência, uma idade das trevas ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de uma melhor dieta mental.

Monday, August 14, 2006

Madrugada dos Sonhos Despertos

É estranho. Quando se está com muitas pessoas, não se dá o devido valor para elas. Da mesma forma, quando se está sozinho, nós queremos alguém especial do nosso lado, alguém que valha a pena... E é nesses momentos que me lembro de você. Quando entro madrugada adentro em frente ao computador, com alguma música triste e muito bela ao mesmo tempo, embalando noites solitárias... Então, mente e coração se lembram dos momentos tão intensos, e, ao mesmo tempo, tão raros. Escassos.
Então, te imagino comigo, andando sem destino no silêncio da madrugada... Esta mesma que testemunha momentos escondidos, que valem a pena se viver por serem momentos únicos em nossas vidas... Momentos de amor. Poderia trocar toda a minha vida por uma madrugada apenas com você, só eu e você, fazendo coisas que sempre desejei fazer a vida toda, e a realidade em minha volta nunca permitiu.
Em todas as madrugadas solitárias, viajo contigo por lugares de sonho. Estamos felizes, eu e você, apenas por viver o momento, sem ninguém para nos prender a nada. Sem a minha mente perceber nada a não ser a sua bela figura junto a mim,e toda a paisagem que serve de moldura para nós. Sozinhos na noite, eu simplesmente ando com você pelo litoral, observando a beleza que existe no mar, ornamentado pelas areias da praia. Conversamos como se nos conhecessemos da eternidade. Nos olhamos dentro dos olhos e enxergamos nossas almas com toda a transparência, e tudo o que enxergamos em nós é amor. Por isso, nos entregamos por completo com a cumplicidade apenas do luar. Corpos juntos, como se fossem apenas um... Como se aquela noite fosse a última de nossas vidas. Amor intenso, corpos grudados, lábios marcando toda a pele, toques a derreter nós dois, tamanho era o calor existente neles, que nunca sairia de perto de teu corpo. A sensação de proteção e de alento que sinto por estar envolvido em teus braços sustentaria - me pela vida toda. E assim viveria pelo resto da minha vida... Em um lugar contigo, distante de tudo que me aprisiona a esse mundo, nessa mesma madrugada, nesse mesmo lugar de sonhos. Eu viveria todas as vezes do seu lado e jamais enjoaria daqueles momentos. Por isso, todas essas madrugadas de sonhos acordados sempre valem a pena para mim.
Continuarei sonhando com nossos momentos enquanto ele não chega. Aqui, sozinho, diante da tela de um monitor, imaginando você me amando tanto... Eu, que amo tanto e não sei demonstrar, e que, por isso mesmo, sou mal julgado. Talvez por isso, por eu não saber demonstrar meus sentimentos da maneira mais correta, eu ainda não tenha sido alcançado. Mas um dia, a madrugada dos meus sonhos despertos virá...

By Marcio Campos

Sunday, August 13, 2006

"Liberte Te Ex Inferis"

Traduzindo, "Liberta - te do Inferno". Não poderia achar frase mais própria para minha atual situação. Desde sexta - feira de manhã, minha cabeça está em parafuso! Parece que as coisas só tem piorado para mim. Hoje (domingo) de manhã, alcancei o ápice das coisas e cheguei ás lágrimas, pois sinto que se as coisas continuarem dessa maneira, vou acabar perdendo a(s) pessoa(s) que mais prezo nessa vida. E não posso permitir que isso aconteça! Preciso me libertar do meu próprio inferno.
Antes que me esqueça, a situação toda começou porque sexta de manhã resolvi ir a praia. Até aí, tudo bem. Mas exatamente lá, aconteceram situações que me lembraram de coisas que me remeteram a lembranças do passado que já tinham sido esquecidas. Graças a isso, lembrei - me do porquê de eu me afastar das pessoas, de ter um comportamento tão anti - social. Eu já tinha esquecido do motivo, mas quando essas situações reavivaram minhas memórias, me sobreveio um sofrimento por ver que as mesmas situações podem voltar a acontecer. De perder as pessoas que amo por conta de me sentir pior que outras pessoas. De não saber agir de maneira que agrade ás outras pessoas. Difícl para mim não se concentrar somente em mim mesmo, no meu potencial. Tenho medo de não ser suficiente para ninguém, embora saiba que eu seja muito rigoroso comigo mesmo. Afinal, não é possível alguém saber de tudo, ser de tudo, fazer de tudo...
Desde então, descobri que meu inferno aqui na Terra é este. Perder as pessoas para outras pessoas. Então, isso passou a ficar na minha mente desde sexta. Por isso, estou passando por uma forte crise de identidade. Ser quem eu sempre fui sempre foi confortável para mim, mas nunca consegui ter uma vida social dessa maneira. Não ser quem eu sou atrai mais pessoas para mim, mas não me sinto muito bem por não ser eu mesmo. O que eu quero é alcançar um meio termo nessa história toda.
Se sentir diferente, não se sentir amado... Questões que se passam pela minha cabeça desde a infância.
"Liberte Te Ex Inferis"
"Liberta - te a ti mesmo do próprio Inferno"
Agora, mais do que nunca...




Times Like These (Foo Fighters)
I, I’m a one way motoray,
I’m the one that drives away, folows you back home.
I, I’m a street light shining,
I’m a white light blindng bright, burning off and on.

Chorus:It’s times like these you learn to live again,
It’s times like these you give and give again.
It’s times like these you learn to love again,
It’s times like these time and time again.

I, I’m a new day rising,
I a brand new sky that hangs stars upon tonight.
I, I’m a little divided,
Do I stay or run away and leave it all behind
Chorus x 4




Times Like These (tradução)
(Foo Fighters)
Tempos Assim
Eu, eu sou uma rodovia de mão única
sou o único a dirigir sem parar,e te acompanha de volta pra casa
eu, eu sou uma luz brilhante da rua
sou o brilho de uma luz branca incandescente,queimando de vez em quando.

E é em tempos assim que a gente aprende a viver de novo
E é em tempos assim que você se entrega e se entrega de novo
E é em tempos assim que se aprende a amar de novo
E é em tempos assim muitas e muitas vezes

Eu, eu sou o nascer de um novo dia
sou um céu novinho em folha que sustenta estrelas sobre esta noite de hoje
Eu, estou um pouco dividido
Eu fico aqui ou saio correndo e deixo tudo pra trás?