THE BOOK OF WISDOM

Com as palavras, farei deste lugar um local para meditar sobre os detalhes da vida que passam desapercebidos pelos olhos de muita gente, pois, por muitas vezes, pequeninos que são, não lhes é dado o devido valor. Mas eu lhes digo que a sabedoria de todas as coisas está nos pequenos detalhes.

Friday, April 23, 2010

Sobre os Mitos

Andei "catando" na net uns textos conspiratórios, e acabei esbarrando com um que acaba denunciando uma das muitas maneiras de se criar uma boa conspiração, que é a criação de mitos... Afinal, o que é mítico está entranhado na cultura de um povo... E como negar a cultura de uma sociedade? Por isso que os poderosos se esforçam na criação deles. E se esforçam de forma muito eficaz! Afinal, a maioria não pára e pensa em questões que passam batidas para nós, pobres mortais incautos, e acabamos tomando tais questões como verdade absoluta. Como, por exemplo, o Aquecimento Global. Todos nós estamos começando a viver em um forno biológico, correto? Todos dizem isso! Mas, de acordo com o texto abaixo,retirado do site www.verdadeoculta.uni.cc, isso não é a verdade absoluta...



"Olhemos para os nossos mitos. Mitos? Sim, mitos. Não será difícil de admitir que todas as épocas têm os seus mitos. Basta olharmos para o passado, e ver aquilo que constituía a "verdade conhecida" de então: a Terra era plana. O Sol girava à volta da Terra. Por cima das nossas cabeças havia um véu que só nos deixava antever parte do que se passava "do outro lado", no reino dos céus, onde seres poderosos e sobrenaturais se degladiavam.

Então, pesquisamos o porquê dos mitos. E acabamos sempre por encontrar uma intenção propositada de o defender e uma classe dirigente que se alimenta à custa dele. E a manutenção dos embustes à custa de manobras de propaganda cuidadosamente planejadas e encenadas.

Os sacerdotes egípcios eram mestres da arte do ilusionismo. Praticavam milagres para todo o povo ver. E mantinham a ilusão mágica para manterem a sua situação priveligiada.

Não há muito tempo atrás, discutia-se se a mulher possuía uma alma. Os mitos, então, eram diferentes. Talvez o mito mais importante do século XIX tenha sido o mito da "civilização". Era um "dever divino" levar a "civilização" aos povos que, coitados, não a tinham. Tal como tinha sido, 300 anos antes, um "dever divino" levar a "palavra de Deus" aos infiéis. Ambos os mitos encobriam o mesmo propósito: o estabelecimento de um império.

Os nossos mitos

Hoje temos outros mitos. Apenas para citar alguns: o mercado livre, a democracia, a liberdade, a igualdade, todos estes mitos sustentando a entidade religiosa chamada Propriedade. Rodeada pelos seus querubins, o Dinheiro e o Mercado.

Rimo-nos do sistema feudal, e não reconhecemos como "natural" o direito de posse que os nobres tinham sobre as suas populações. E muito menos "natural", ou justificável, o fato de ser o direito de nascimento o mecanismo transmissor desse poder.

No entanto, reconhecemos o direito de nascimento como natural em caso de herança. E o que é herdado? Exatamente o mesmo poder que os senhores feudais tinham sobre as suas populações. A única diferença é que o mecanismo do poder é diferente.

Confundimos o direito de dispormos dos nossos bens pessoais e de os oferecermos a quem bem entendermos, com o direito de governar a vida de milhares de pessoas, sem estar sujeito a qualquer órgão fiscalizador, e passarmos esse direito para os nossos filhos. Fazem-nos acreditar que os dois são uma e a mesma coisa, e que atacar uma é atacar as duas indiscriminadamente.

Quando nos rimos dos mitos dos antigos, tendemos a esquecer que os antigos não eram tolos. Muito menos estúpidos. De fato, biologica e intelectualmente, somos rigorosamente iguais aos nossos antepassados bíblicos. No entanto, devido à diferença de conhecimento tecnológico, os mitos deles eram diferentes dos nossos. Só isso.

Mas uma coisa não mudou: existiu sempre uma elite minoritária, que usou dos mitos para perpetuar o seu domínio sobre uma maioria.

Por definição, um mito tem exatamente e apenas o valor que convencionamos atribuir-lhe. O dinheiro tem valor porque convencionamos que o tem. É esse consenso que faz com que um pequeno pedaço de papel, a que chamamos nota, tenha um valor muito superior ao valor de qualquer outro pedaço de papel impresso.

Convencionamos que a propriedade é sagrada. Não reconhecemos diferença alguma entre possuirmos um apartamento ou possuirmos um país inteiro, e consideramos natural que assim seja. Consideramos natural que exista um mercado onde estamos completamente à mercê de quem tem tudo.

E não admitimos o fato evidente que quem tem tudo controla e faz as regras do mercado, com um único objetivo, o de aumentar a sua riqueza à custa dos que nada têm

Também temos os nossos tabus. A propriedade privada é um deles. E simplesmente não vemos a propriedade privada a ser saqueada todos os dias por quem tem tudo, enquanto ao mesmo tempo o direito à propriedade de quem tem tudo é religiosamente defendido.

Aquecimento Global?

Já existiam indicadores de que a tendência para o aquecimento global tinha parado desde 1998. O ano confirmou que a tendência atual é para o arrefecimento global e não o aquecimento

O ano passado foi um dos anos mais frios do último século. A China teve o Inverno mais frio dos últimos 100 anos. Bagdá testemunha a primeira neve da sua história. A América do Norte teve a maior cobertura de neve dos últimos 50 anos, com locais como o Wisconsin registando o valor mais elevado jamais registado.

Níveis recorde na cobertura de gelo da Antárctica, recorde de baixa temperatura no Minnesota, Texas, Florida, Mexico, Australia, Irão, Grécia, Africa do Sul, Groenlândia, Argentina, Chile - e a lista continua indefinidamente.



Todas as fontes oficiais para os valores da temperatura global (Hadley, GISS(NASA), UAH, RSS) distribuiram dados actualizados. Todos mostram que, no ano passado, as temperaturas globais cairam vertiginosamente.

Infelizmente, se nos encontrarmos perante uma tendência global para o arrefecimento do clima, o CO2 em nada contribuiria para o travar, porque nunca teve qualquer influência na temperatura global. Senão seria fácil parar essa tendência, bastaria para isso aumentar a produção de CO2.

Como ficamos, então? Taxas sobre o CO2? Baseadas em quê? O que as justifica?"

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